Ritual de passagem carioca, Trabalhando bastante, Metade do 12 Meses com Minorin

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Oie, pipous! Como estão?
Vamos, como sempre, para o apanhado de como foi o meu mês e sinceramente, eu preciso é me benzer porque estudos apontam que tá foda.
Vamos por parte, já que este mês parece que está durando uma eternidade.
Enfim, praticamente na primeira semana do mês, exatamente no dia 6, fui pegar meu transporte para trabalhar. O trem estava lotado daquele jeito que já estou acostumada. Sempre ando com a bolsa na frente e deixo para pegar o celular quando a situação fica mais tranquila. Eis que fui repetir esse processo, como sempre... Só que ai, abri a bolsa e cadê meu celular, minha carteira e o meu kindle? Pois é! Levaram tudo!
Tive aquela ansiedade básica, teve uma mulher sem noção que foi querer me criticar dentro do trem. Ainda bem que me ofereceram um celular e consegui me comunicar com meu pai e ir resolver as coisas.
No mais, só perdi os bens materiais. Celular comprei outro poucas horas depois, recuperei o número. Os documentos ainda terei que refazer. O cartões de crédito cancelados e tinha só 40 reais na carteira. A maior perda, para mim, foi o kindle, que foi um presente do meu noivo e era só para ler, não é algo que tenha valor assim igual celular. Minha sorte foi que não levaram o cartão de transporte, que fica separado.
Já conversei sobre isso na minha terapia, já me culpei muito, já fiquei puta, já sofri pelo que eu perdi. Tirando o psicológico, não fizeram nada comigo!
O pior "rito de passagem" é este, ver que suas coisas foram tomadas de você e sem sequer perceber. E bate aquele sentimento de quando perco as coisas, porque eu me apego a elas de uma certa forma. Eu amava a capinha do meu celular, a cordinha dele; amava minha carteira de ursinho com as orelhinhas; amava o meu kindle branco e a bolsinha dele do Pooh. Esses detalhes que fazem nossas coisas serem nossas coisas sabe?
Sei que são só bens materiais, mas isso não dá o direito de alguém tomar de você. Sinceramente, tem horas, como essas, que eu detesto viver neste mundo.
Outra coisa que fiz bastante neste mês foi trabalhar, seja no meu trabalho formal, quanto no de escritora, quanto os outros serviços de freela.
E é uma droga não poder comentar nada de um projeto que estou fazendo junto com meu noivo, porque é um projeto no qual estou amando demais trabalhar e estou super ansiosa para ver o produto encaminhado e pronto e eu poder finalmente falar: Fui eu quem fiz... Eu faço parte disso! (Até porque, indiretamente, vai ajudar a editora e minha carreira de autora.)
Já no meu trabalho como professora, estamos nos encaminhando para o final do primeiro semestre dos cursos. Numa das unidades, algumas pessoas já irão se formar e outros irão continuar. Já na outra, vai seguir tudo direto até o final do ano, então sem muitas preocupações quanto a isto!
E o que mais me anda cansando é justamente ficar horas e mais horas no transporte, tanto para ir, quanto para voltar. Não se se todos que leem aqui - tipo, duas pessoas - sabe, mas o sistema de trens aqui do Rio está horrível desde Março. Horários irregulares, trens lotados... E quem precisa do serviço que está passando perrengue.
Ainda não fui obrigada a pegar super mais cedo para chegar na hora, na real, eu voltei a pegar no mesmo horário de 2019. Na pandemia, como tinha menos gente, acabei me dando umas folgas de horário para poder ir e agora, com tudo numa quase normalidade, retornei a este horário antigo.
Tem dias, quando vou para a unidade mais distante, que eu pego com duas horas e meia de antecedência e corre risco de eu chegar lá bem em cima da hora, porque minhas baldeações levam muito para passar. Tem dia que eu dou sorte, tem dia que não! É assim mesmo e estou acostumada!
E para a gente chegar a parte dos perrengues... Vamos ao mais recente!
Minha mãe viajou no final de semana retrasado, para o interior de São Paulo para ver mais das coisas que ela gosta de comida agora. Bom, ela voltou e deu uns três dias e ela começou a apresentar sintomas de resfriado e eu já fiquei com o cu na mão... Porque a primeira coisa que me veio na mente foi acontecer igual foi em Março de 2021, quando ela e meu pai tiveram covid e eu fiquei um mês inteiro em casa.
No sábado passado, ela confirmou o teste positivo. (E já tinha comentando que uma pessoa da viagem também testou positivo!)
E bem, eu estou com duas cargas horárias de turma para fechar - uma turma acaba agora no dia 30 - e vou ter que dar um outro jeito, pois ir ao trabalho com ela assim é fora de cogitação. Já avisei no trabalho e já deixei exercícios para os alunos fazerem na minha ausência.
Ela está apenas com sintomas mais leves, parecidos até com uma gripe mais chata, mas não é 10% do que foi antes. Então, ela está bem e cuidando, logo ficará boa!
O pior foram meus pais perguntando porque eu não fui trabalhar... Nem alunos estão podendo ficar quando estão com parentes positivados, imagina eu que sou a professora.
O que me deixa com mais raiva nessa história toda é de que eu estou parando tudo meu de novo por causa do covid e de irresponsabilidade.
(Eu tenho muitas outras coisas a resolver e que deixo para falar na próxima postagem!)
Estou tentando me manter calma e levar um dia de cada vez, como me recomendou a minha terapeuta, até porque não quero baixar minha imunidade e dar uma chance desse troço me pegar.
Não estou com sintoma algum, por enquanto. Mas, ainda vou me testar e ver se pego um atestado para me dar uma cobertura no trabalho. (O que acaba sempre sendo um mini inferno, mas é detalhe.)
Só não queria ter que passar por essa situação de novo, mas estou. C'est la vie!
Indo agora às partes mais interessantes e um pouco fora dos meus problemas de pessoa adulta...
Chegamos no final de Junho e com ele mais um conto - o de número 6 - do Projeto "12 Meses com Minorin". Dá para acreditar que já cheguei na metade? Pois é!
Confesso que ainda estou animada e empolgada, como estava antes, porém em alguns momentos aquele desanimo básico acaba me abatendo. Só que eu não tenho deixado ele ficar muito tempo aqui não, dá dois minutos e já jogo ele para longe.
Ainda tenho que melhorar minhas estratégias e formas de divulgação, mas tenho minha dúvidas de que talvez funcione. Enfim... Vou rever isto mais um vez! Levando em conta que já mexi nas minhas redes de autora no ano passado, refazendo toda a apresentação e tudo o mais.
Voltando aos contos... Estou super feliz de estar já na metade, é tão bom ver a maneira que o projeto está evoluindo e tomando forma. Amo e vivo cada conto de cada mês, aproveitando para demonstrar um pouquinho do meu amo pela escrita e pela Minorin.
O conto de Junho é "Chá para Dois", inspirado no mês nos namorados e na música Tea for Two do álbum do Sing All Love, junto com Koi. É sobre um café que tem uma bebida mágica e que quem bebe fica com seu amado para sempre. Por estes dias, postei o Moda Personagem da Rebeca, que é a narradora da história e dona do café. Eu fiquei apaixonada por esse visual romântico que eu dei para ela!







Continuo nas minhas práticas de costura, apanhando bastante, porque eu estava usando uma linha que não era a ideal para a máquina daqui de casa. Já lá no trabalho, sobra pouco tempo para fazer muita coisa, geralmente é a hora do almoço, que tirando o tempo de comer deve dar só uns 40 minutos. E calha de ser sempre uma máquina diferente que eu sento lá e ai até pegar o jeito, já deu o horário. Sempre faço mais em casa mesmo!
Continuo nas levas dos panos de pratos, mas estou toda serelepe deixando eles os mais coloridos possível!
Ainda vou fazer umas roupas, vocês vão ver!



Outra coisa legal é que eu me rendi a SHEIN - sim, aquele site chinês que vende de tudo - e comprei umas coisinhas. Foram mochilas, pois estava precisando e fiquei muito satisfeita com a compra. Paguei um bom valor e veio tudo bem rápido! (Mas, vai ter uma postagem no Ane-chan's Shizen? sobre isto com mais detalhes.)
Além do mais, comprei uns acessórios também e o guarda-chuva de sakura.
Vou deixar as fotos das coisas aqui só para registrar!





Sem muito mais o que falar, ou melhor, já falei um monte, vou ficando por aqui hoje.
E em breve chegaremos a mais um aniversário do blog, isso significa que pelo menos a header daqui deve mudar. (Se bem que eu gosto tanto dessa atual, não queria mudar.)
Mas, vamos cumprir com as regras daqui e devo mandar os nossos bronze saints no layout.
Até a próxima!
Beijos 1000!