Início das Aulas, A escritora que não escreve, Sobrecarga mental

segunda-feira, 27 de março de 2023

Oie, gente! Como estão? Eu espero que bem!
Como sempre, nossa atualização mensal e dessa vez deve ser mais longuinha, mas veremos ainda, conforme for seguindo as ideias da postagem e o que me der vontade de contar, como sempre é por aqui.
E bom, pouco depois que fiz a última postagem chegou o carnaval e eu fiz vários nadas em casa. haha
E pouco depois dele, com pouco tempo para se sentir que o ano oficialmente começou - porque tem gente que diz que só depois do carnaval =, as aulas começaram. E assim, foi bem no dia 1º de Março, uma linda quarta-feira e que fez um calor daqueles, porque ainda era verão.
Confesso que achei que este ano escolheram uma data muito ruim, primeiro por ser uma quarta e depois por ser tão começo do mês. Estou falando isto, pois é uma coisa que vem de cima e não somos nós de cada unidade - vide que trabalho em duas - que decidimos.
Na minha concepção, o ideal seria começar pelo menos no dia 6, que era uma segunda. E tendo como base os outros anos que foi mais para a segunda ou terceira semana de Março.
Enfim, não é uma coisa que cabe a eu decidir, mas a gente pode opinar, pois são coisas que afetam diretamente o meu trabalho.
E por que estou dizendo isso? Pois a gente voltou no início de fevereiro e mal teve tempo direito de reorganizar os projetos, pois sempre acontecem mudanças de um ano para outro e ainda cadastramos alunos e tudo o mais. Acabou ficando um cadinho corrido, porque ainda teve uma semana a menos por causa do carnaval, que deu uns dias em casa. Conclusão, estamos com as aulas já, naquela correria de planejamento e tudo o mais e bem, em questão de sistema - o famoso Bússola - estamos bastante atrasados.
Nem vou entrar nos pormenores porque ai seria expor demais. Mas em resumo, eu fico pessoalmente irritada em como botaram o sistema para a gente informatizar tudo e se livrar de papel, mas mesmo assim, a gente tá lá com papel.
Enfim, por enquanto estou fazendo a minha parte e o que diz respeito a Oficina de Linguagem está em dia. E com certeza, logo conseguimos arrumar o resto, só leva tempo mesmo.
Tirando as coisas do trabalho, que essas já se espera que tomem a nossa cabeça de alguma forma, tem muito mais coisas me sobrecarregando e nas últimas semanas cheguei ao meu limite e estou gritando e beirando um burnout real. Calma que eu explico a treta!
Como vocês sabem, ou não, mas desde o ano passado o centro e evangelização infantil retornaram com as atividades presenciais. E desde então, as crianças estão voltando ao montes, mas por outro lado, não tem gente para poder ajudar no trabalho. (Vamos fingir surpresa!) Na maior parte deste tempo, tem sido eu e mais uma pessoa, encontrando muitas dificuldades, pois como só somos duas não dá nem para dividir as crianças para poder focar melhor as aulas para eles.
E bem, neste último mês, essa outra pessoa precisou se afastar por questões pessoais - o que ela avisou e justificou - mas já completou um mês que ela está e eu estou realmente sobrecarregada, porque é exaustivo demais ter que ficar com crianças de 3 a 11 anos na mesma sala, com demandas diferentes e complica dar atenção a todos.
Até apareceram algumas pessoas novas para ajudar, mas mesmo com todo boa vontade - o que eu agradeço muito - as responsabilidades ainda recaem sobre mim. E nesses últimos dias, para dizer exatamente na semana retrasada, eu senti que eu estava na linha do meu limite. Porque duas das crianças menores resolveram que era uma ótima hora para sair de sala e brincar com a corda e eu, bem, aumentei o tom de voz para que me escutassem, porque tem hora que parece que a delicadeza não funciona. (E olha que na maioria das vezes eu faço isso de falar normal com eles.) Confesso que fiquei com um peso no coração, pois uma da criança acabou ficando bem assustada, mas eu me desculpei com ela.
Porém, ai recai sob um outra coisa e que me incomoda demais no meu centro espírita! As pessoas não sabem de 10% do que tá acontecendo, mas ai quando acontece alguma situação ruim, vem com sei lá quantas pedras na mão para te criticar. E sério, isso me irrita demais desde bem antes de pandemia e até bem antes de eu ficar sobrecarregada com muitas crianças sozinha. Mas, chega a ser muito engraçado, porque você aumenta o tom de voz, alguma criança se machuca... Surge gente do bueiro para ver o que está acontecendo! Porém, quando você tá lá no perrengue, sofrendo, nem te olha e nem sequer pensa em te ajudar. Pois é!
Depois desse acontecimento que citei, cheguei em casa super cansada, já me preparando para acordar cedo no dia seguinte... Só que antes acabei mandando áudios loooongos para a diretora doutrinária do centro - que chamo de Tia Zilda - e eu precisava desabafar e parecia que a sexta-feira da terapia ainda estava muito distante. E nesses áudios acabei falando sobre como estou me sentindo sobrecarregada, como eu estou cansada, que eu tenho raiva de ser responsável demais e só me ferrar com isso; parecer que estou me sacrificando por algo que ninguém simplesmente liga. Sinceramente, eu tava me sentindo um lixo. Eu gosto de me dedicar e fazer direito o que proponho, mas existe um limite do que o nosso corpo e a nossa mente possa aguentar.
Acho que o tom de voz mais alta da semana retrasada foi um semi grito de socorro, porque já completou um mês que estou com essa carga nas costas praticamente sozinha, encarando um terceiro turno de aula. Teve um dia que eu nem consegui passar em casa para tomar um banho e comer algo. Meus pais levaram uma outra blusa para poder trocar e um sanduíche para eu comer... Eu não consegui parar 5 minutos para descansar a cabeça e terminar a mini refeição! Para vocês verem como é foda!
E se tem um coisa que ando aprendendo nesses últimos anos, com terapia e com meu amadurecimento, é que tem coisas que não valem a pena. Não adianta ficar dando murro em ponta de faca, ficar se matando enquanto o outro lado nem se mexe. Aprendi a abrir mão de coisas que não me eram mais produtivas.
Cara, eu sei muito bem como eu posso ser responsável e compromissada com algo. E eu sou tanto que confesso que chega a me irritar!
Se fosse outra pessoa já tinha ligado o foda-se e largado de mão, mas o meu senso de responsabilidade tem hora que me deixa simplesmente larga para lá, porque eu fico pensando em como vão ficar as coisas sem mim. Enfim, é uma coisa que ainda estou trabalhando e tenho plena consciência que eu faço e quero melhorar.
Nessa última semana me senti mais tranquila e com mais apoio, mas eu tô real precisando de umas férias das crianças, porque eu não tive. (E na boa, acho que com a mudança devo mesmo largar de vez isso, porque sem condições chegar sei lá que horas no meu apê depois de um dia todo de trabalho e crianças.)
Desculpem o enorme desabafo! Tava precisando!
E sabe o pior de tudo? Acho que essa sobrecarga está afetando até o meu processo criativo e também a minha escrita. Lembram que na postagem passada falei sobre a história nova que estava escrevendo? Pois é, eu fui atingida por essa porrada da vida e desde o final de fevereiro escrevi bem pouco. Tô sentindo um desânimo tão grande com essa história - e olha que eu maturei ela durante mais de seis meses - e ela ainda não engatou do jeito que esperava, ela não está me empolgando como sempre acontece.
Até estava achando que fosse eu com a história em si, pode até ser em parte, mas com certeza essa quantidade de coisas externas está destruindo aqui. E bem, eu decidi que devo terminar apenas terminar o capítulo dois e devo segui para outra coisa... O JV4 ou reescrever outra história antiga, que meu digníssimo sugeriu qual fosse.
Pois é, gatas, estou me perguntando onde está aquela Anelise que nesta altura de 2022 estava com quase três contos terminados e mesmo um cadinho desanimada ainda escreveu mais 90k em 2022? Este ano mal escrevi 6mil palavras. Eu tô indo de mal a pior!
Mas, não estou me cobrando tanto, porque eu já entendi de onde está vindo tudo isso. Só que deu para perceber que eu sou a escritora que não escreve né? Acontece nas melhores famílias!
E farei alguma coisa para reverter essa situação ou eu num sou a Anelise autora! haha
Mudando um pouco de assunto, para jogar um pouco de fotos nesta postagem, porque eu só escrevi até agora... Março é um dos meses que tem mais aniversário e bom, eu tive três nessas duas últimas semanas.
Primeiro foi o aniversário do meu sobrinho Heitor, que fez 13 anos. A festa foi num salão daqueles infantis mesmo, com bastantes atrações tanto paras as crianças quanto para os adultos. E obviamente, como a moleca que eu sou, fiquei a noite toda jogando um monte de coisa com meu Kareshi. A festa foi super divertida e valeu muito! Até porque aniversário de crianças/pré-adolescente é bom demais né?
O tema foi do Naruto - porque a Gen Z nasceu tudo otaka. Seguem as fotos!




Dois dias depois foi o aniversário do meu irmão, que completou 26 anos. Foi uma comemoração simples aqui em casa mesmo, com um churrasco com alguns amigos e família. Uma tarde bem agradável e com direito a torta maravilhosa da minha dinha.
Fotos também!




E por último, esses dias - melhor, ontem - foi o aniversário do meu primo Rafael, que fez 11 anos. E confesso que a idade bateu firme! Porque eu lembro claramente de visitar a minha dinha quando ela nasceu lá no hospital. A gente perde muito a noção do tempo e são os bebês/crianças crescendo que fazem a gente perceber.
A comemoração foi com alguns salgadinhos e refrigerante com a família, seguida obviamente por mais bolo maravilhoso da minha dinha. (Eu estou é mal acostumada com os bolos dela!)
Fotos da comemoração!
 



 
E antes que me esqueça: Parabéns aos aniversariantes! Agora, voltamos a mais uma programação de texto nesta postagem... Porque esse Março foi é badalado e só aconteceu desgraça.
Primeiro vou contar as mais breves e que me deixaram puta na hora, mas agora conto rindo.
A primeira história foi de colocar reflexões na minha cabeça sobre como tem gente que se incomoda demais por coisas banais demais e que dizem zero respeito a vida delas.
Vi vídeos de amigos numa rede social - no instagram - indo a um show de um artista que eles são fãs. E eu fico feliz de ver as pessoas felizes fazendo suas coisas, porque eu sou assim também com minhas coisas. A única exceção nisso tudo é de que eu nunca fui num show de um cantor ou banda que eu sou fã ou gosto. Confesso que tenho muito essa vontade, quero mesmo experimentar e saber como é... Deve ser muito gostoso!
Eu evidenciei em um stories na rede vizinha. Super normal né? Pois é! Porém, me veio uma criatura perguntar o porquê que eu falei aqui e eu expliquei, com sinceridade e imagino que quem me segue sabe também. Gosto de artistas, em maior parte asiáticos, e que pouco provavelmente viriam ao Brasil, então eu teria que bancar uma viagem para realizar este sonho.
Enfim, a pessoa veio me questionar se realmente era necessário, se eu precisava sentir a euforia igual todo mundo, se ir ao show ou não me faria mais ou menos fã. Uma série de questionamentos e julgamentos de acordo com a própria régua moral dela. E ai, eu fiquei me perguntando: Criatura, o que vai mudar na sua vida se a pessoa quer ou não ir num show de um artista que ela gosta? Por que te incomoda tanto uma pessoa simplesmente estar fazendo algo que quer e ser feliz?
Claro que eu dei uma lacrada básica nas respostas, mas como era omi, sabem que não adiantou foi nada e eu foi é puta mesmo! E sinceramente, eu detesto gente assim!
Tenho experiência e histórico com pessoas que me julgaram de forma parecida e sinceramente, sem paciência apenas!
Já a segunda aconteceu esta semana! Uma pessoa - omi também - começou a me seguir no instagram e começou a dar like em 90% dos meus stories.
A pessoa aqui como é macaca velha de internet e sendo mulher e todas as sei lá quantas precauções já pensou: esse cara tá no mínimo me assediando. (E me deixando assustada!)
Eu deixei quieto por uns dias, porque era follow novo e geralmente a rede mostrar muito quem a gente acaba de seguir. Só que nos dias depois ainda tinham muitos likes dele e eu comecei a ficar incomodada, falando sobre isso no "verdinho" do instagram. (Sendo que nesse mesmo dia, compartilhei coisa do perfil de autora e a criatura deu like lá também.)
No dia seguinte, a tal pessoa me manda mensagem falando que tinham indicado meus escritos para ele e que começou a ler e que tinha gostado bastante.
E o agravante da história vem agora: A pessoa que indicou - que está lá no verdinho também - que falou com ele sobre o susto que levei com os likes dele e só assim que ele veio falar.
Agora vem a pergunta: Qual a lógica dessa abordagem maluca desta pessoa? Não criticando, mas tentando entender... De verdade!
A mensagem que mandou foi super de boa e depois que eu entendi toda a situação, mas poxa, custava tem mandado logo no começo? Eu sinceramente num sei como funciona cabeça de omi, mas sei lá né. Deu um estresse desnecessário para mim e também a pessoa que indicou meu livro porque teve que dar um toque nele. (E o pior que a pessoa indicadora veio até pedir desculpa por isso para mim e sequer é culpa dela.) Mas olha o transtorno todo sabe? Custava?
Enfim, posso só estar sendo chata, mas as pessoas tem umas abordagens, ainda mais na internet, um pouco até invasivas... E sim, eu me senti bastante invadida por essa pessoa, ficando até com receio de compartilhar as coisas por medo de ver o coração dela lá.
Faz sentido? Espero que sim!
Mas, bem ou mal, tudo se resolveu bem até. Só fiquei puta por conta do estresse desnecessário.
Passando das engraçadinhas para uma que foi real triste agora... (E para fechar a postagem, porque me estendi demais!)
No comecinho do mês, preparando para postar o vídeo que preparei para o aniversário do Makoto do DEA, vi que o tumblr do Contos Anê não estava mais lá.
Tomei um susto - mais um para este mês né? - e tentei mandar um ticket. Acabei mandando dois, porque só o segundo recebi uma resposta dizendo o motivo. E sabem qual foi? Infringi as regras de privacidade da rede! Disseram eles que compartilhei links de trafégo pago.
Eu e meu digníssimo acreditamos que foi por causa da newsletter, que tem mal seis meses no ar... E tá me desanimando muito, porque sinto que tô gastando tempo com ela. (Devo ter elaborado isso em outra postagem!) Escrevendo coisa para ela e ninguém lê!
E sabe o pior? Não tem como reverter a exclusão, porque desse jeito é permanente!
Imaginem a minha tristeza e frustração de ver um tumblr que mantinha desde 2012/2013 simplesmente sumir sem nenhum aviso prévio? Pois é!
Para quem não sabe, resumindo, pois já tive uma edição para falar sobre isto na newsletter, muitas das coisas que faço nessa internet surgiu por causa daquele tumblr, surgiu dentro dele. O Moda Personagem, os vídeos, fazer personagem em Doll Maker. Senti que um pedacinho e memória da minha eu autora foi simplesmente varrido para os confins de sei lá onde... Por causa de uma coisa que tem poucos meses e que estou com uma super vontade de fechar, sendo este mais um agravante para tal.
Eu fiquei muito chateada e muito triste e refleti muito sobre que ia fazer quanto a ter uma rede de autora no tumblr. Mas, eu tenho um carinho muito grande por lá, então, nesta última semana resolvi criar um novo blog para o Contos Anê, mas com outra URL.
Não vou me estender muito, porque falei melhor sobre isso tanto no vídeo quanto na Newsletter. Só que agora vou tomar bem mais cuidado quanto ao que vou postar por lá!
Enfim, eu falei muito por aqui hoje! Usei a postagem de hoje para escrever um testamento de desabafo, porque eu real estava precisando no meio dessa mar de merda!
Fiquem com o vídeo em que falo sobre o que aconteceu com tumblr do Contos Anê e como vai seguir por lá.
Até a próxima, talvez mais breve!
Beijos 1000!